TIMOR - A wild thing never feels sorry for itself…
Ideia:A partir das fotografias tiradas em Timor registar a “paisagem armadilhada” por contraposição à “ideal”. A cor é importante para retratar esta contraposição.
Só se consegue compreender Timor se tivermos lá vivido e quem lá viveu "would always remember Matrix"
Uma das primeiras coisas que nos disseram à chegada foi: Se atropelarem um galo, criança, cabra, ou porco, nunca parem porque podem ser linchados.
Timor é um povo parado no tempo (como num documentário do National Geographic) que te vem beijar a mão por teres dançado com eles ou por teres dado um chocolate a uma criança.
Timor é ver corpos a boiar na praia e reconheceres a pessoa agora morta.
Timor é tentar ajudar uma criança num dia e saber que ela pode desaparecer no dia seguinte.
Timor é a pedinchice instalada e a total irresponsabilidade nacional porque a culpa é sempre do colonizador que tem a obrigação de tudo fazer para atenuar um sentimento de culpa ancestral.
Timor era um ideal e passou a ser uma paisagem armadilhada.
Data de realização: 26 de Novembro a 6 de Dezembro de 2001
Local: Palácio da Independência
Materiais: seis trabalhos em acrílico sobre papel fabriano 400gm (40cm×40cm)
<< Home